domingo, 2 de dezembro de 2012

DIVISIBILIDADE

Nessa sequência de trabalho, você vai ver como trabalhar com multiplicação e divisão, ensinando a turma a antecipar resultados e checar estratégias.

Objetivos

- Saber mais sobre multiplicação e divisão.

- Antecipar o resultado de certos cálculos e prever algumas características desses resultados.

Conteúdos - Divisão.

- divisibilidade.

Ano 6º ano.

Tempo estimado: 8 aulas


Desenvolvimento  
1ª etapa 

A multiplicação com números de 2 algarismos (por exemplo 6 x 28) pode ser pensada com números de um dígito (2 x 3 x 4 x 7). Isso é interessante pois oferece a oportunidade de ler certas informações da escrita numérica que inicialmente não são evidentes. Apresente o exemplo citado para a turma e peça que, com base nele, escrevam as seguintes multiplicações usando apenas números de um algarismo: 

a) 4 x 15 =
b) 36 x 24 =
c) 25 x 18 =
d) 12 x 21 = 

Analise com os alunos as informações obtidas e pergunte se é possível saber, sem fazer as contas, por quais números o produto da multiplicação é divisível. Por exemplo, se 36 x 24 = 4 x 9x 3 x 8, sabemos que o resultado será um número múltiplo de 4, 9, 3 e 8, os números eleitos para a decomposição ou de suas combinações possíveis – embora, não sejam os únicos.

2ª etapa 

Para aprofundar o estudo, proponha que a garotada decida, sem fazer as contas, se as seguinte informações são verdadeiras: 

a) 35 x 24 tem o mesmo resultado que 4 x 5 x 3 x 7 x 2
b) 18 x 15 tem o mesmo resultado que 7 x 2 x 9 x 5
c) 5 x 5 x 9 x 2 tem o mesmo resultado que 15 x 30
d) 3 x 7 x 2 x 14 tem o mesmo resultado que 21 x 28
e) 12 x 36 tem o mesmo resultado que 27 x 16 

Se necessário, depois, é possível pedir que as crianças confirmem as respostas usando a calculadora.

3ª etapa  

Apresente para os alunos o seguinte problema: é possível resolver 24 x 36 usando as teclas da multiplicação (x), de igual (=), do 4 e do 6? E 24 x 37? Por quê? 

Neste caso, já não se trata apenas de decompor em fatores de um algarismo. É preciso ir além e determinar de antemão quais são esses fatores. Segundo Hector Ponce, pesquisador argentino de didática da Matemática , “pensar quais multiplicações compõem um número também permitem refletir sobre o funcionamento dos critérios de divisibilidade. Os critérios permitem saber, sem fazer a divisão, se um número é ou não divisível por outro. Isto é, se ao dividir um número A por outro B, o resto vai ou não ser zero. Acreditamos que os alunos devem saber isso, mas também e fundamentalmente, devem ter a oportunidade de se perguntar pelo seu funcionamento. Introduzir as crianças em um trabalho vinculado às justificativas dos critérios implica a partir da nossa perspectiva, convidá-los a percorrer um território particularmente fértil para explorar, argumentar, colocar em jogo conhecimentos de múltiplos e divisores, explicitar relações, pensar nas condições de validade de certa questão, etc.”

4ª etapa  

Aprender critérios de divisibilidade é mais que decorar regras pré-estabelecidas e analisar se um determinado número compre ou não as condições esperadas. Por exemplo, ensinar que, para saber se um número é divisível por 4 basta verificar se os dois últimos algarismos são divisíveis por 4 ou se o número em questão termina em dois zeros, não é suficiente para que compreendam a regra. Dúvidas pertinentes como “por que só se termina com dois zeros é divisível por 4?”, “Por que também não é divisível por 4 números terminados com dois 5 (55)?”, “Por que só é divisível por 4 números terminados e não os iniciados por múltiplos de 4?”.

Nas próximas etapas, os alunos são convidados a refletir sobre as regularidades e elaborar critérios de divisibilidade por 2, 5 e 4. Proponha que resolvam individualmente as questões a seguir. 

a) O número 426 é divisível por 2?
b) Sem armar a conta ou usar a calculadora, responda se é possível dividir R$ 3.276,00 entre duas pessoas. Qual o valor que cada pessoa deverá receber, aproximadamente? Como resolveu esse problema?
c) Faça os cálculos necessários, se desejar com a calculadora, para descobrir o valor que cada pessoa irá receber. O resultado obtido foi o mesmo que você afirmou mentalmente?
d) Dê exemplos de outros números que você pode afirmar que são divisíveis por 2 sem fazer a conta.
e) Formule uma regra para divisão por 2.
Discuta as respostas apresentadas pela turma e socialize os textos apresentados para a regra pedida na questão e. Por fim, proponha que os alunos, reunidos, formulem uma regra. É importante discutir com os estudantes que um número é divisível por outro quando o resto é zero. É esperado que a garotada conclua que todo número par é divisível por 2.

5ª etapa  

Questione os estudantes se, um número que termina com zero, é divisível por 5. Pergunte se essa regra é válida para todos os números terminados em zero. Proponha que, em duplas, formulem uma regra que defina se um número é divisível por 5. É esperado que os alunos, tal como na etapa anterior, observem regularidades da tabuada e generalizem. Ao construírem e organizarem um repertório básico, os alunos podem observar algumas propriedades das operações, tais como a associatividade e a comutatividade da multiplicação.

Avaliação Para analisar o que os alunos aprenderam, proponha uma ampliação do trabalho com regularidades, desta vez com o número 4. Desafie as crianças a realizar as seguintes atividades: 

Responda se os números abaixo são múltiplos de 4: 

a) 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90
b) 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900
Proponha que as crianças observem o que aconteceu. É esperado que observem que nem todos os números redondos de 2 algarismos são múltiplos de 4 (apenas 20, 40, 60 e 80). Porém, que todos os números redondos terminados em 00 são. Peça que elaborem uma regra, apoiando-se nas 3 primeiras etapas, em que precisavam recorrer à decomposição dos fatores em números de 1 algarismo, como 100 = 5 x 5 x 4. Retome que é possível pensar que os números terminados em 00 são múltiplos de 100 (por exemplo, 200 = 2 x 100, etc.). Então, todos os terminados em 00 são múltiplos de 4 (200 = 2 x 100 = 2 x 5 x 5 x 4).

Fonte da Postagem

Revista Nova Escolar - Divisibilidade.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Abstenção de 4,51% na Certificação do Progepe

A prova de certificação do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão Escolar, do Programa de Formação de Gestor Escolar e Técnico Educacional (Progepe/ Protepe), aconteceu no último domingo (11/11), terminou com 239 faltosos, o que equivale a 4,51% dos 5.298 inscritos na seleção.

A capacitação que iniciou no dia 28 de julho, aconteceu aos sábados para aproximadamente oito mil professores e técnicos, e compõe o processo de nomeação para investidura das funções de diretores e adjuntos das escolas estaduais em 2013.

Os professores que realizaram a prova e obtiverem nota sete e com 80% de frequência no Curso de Aperfeiçoamento poderão, caso haja interesse, se candidatar ao processo consultivo para assumir as funções de diretor escolar. 

A comunidade escolar votará e assim será formada uma lista tríplice que será encaminhada ao Governador para nomeação. Para tomar posse, os diretores e adjuntos designados deverão estar matriculados nos cursos de especialização ou mestrado em Gestão Escolar que a Secretaria de Educação disponibilizará.

A data da avaliação para certificação dos técnicos educacionais do Programa de Formação de Técnicos Educacionais (Protepe) será publicada em edital específico.

Confira abaixo o relatório de faltas, o gabarito e os cadernos de provas.

ABSTENÇÃO

GABARITO

PROVA A

PROVA B

PROVA C

PROVA D

Com informações da SEE e da UPE.

Fonte da postagem:

Site da UPE.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Avaliando o trabalho da equipe, como fazer?

No processo da gestão democrática é necessário avaliar como os membros da equipe estão realizando o seu trabalho e esta avaliação deve ser realizado pelo gestor. Mas como fazer?
O gestor precisa organizar momentos de feedback com sua equipe, o que não deve ser confundido com o momento de passar mais tarefas ou chamar atenção pelo desempenho. Este momento deve ser uma conversa sobre as atividades e mais, como melhor desempenhá-la.

"O feedback não pode ser um procedimento eventual, muito menos ser usado apenas em momentos de insatisfação. Ele é um instrumento de acompanhamento que deve constar da agenda do gestor e ter objetivos bem definidos", explica Renata Kurth, professora do departamento de Administração da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

No momento da conversa é preciso ter alguns cuidados, como escolher o local adequado e ter uma postura acholhedora, onde deve-se avaliar (não requer críticas negativas) o desempenho e ouvir as observações. O gestor precisa ter em mente alternativas para possíveis impasses na busca de comprometimento da equipe.

Aurélio  Amaral propõe 5 etapas para um bom Feedback, vejam abaixo:

1 Escolha o lugar adequado 

Ouvir críticas sobre o próprio trabalho é uma situação que pode gerar desconforto. Por isso, marque uma reunião explicando qual é o assunto e escolha um local onde se possa conversar com privacidade e sem interferências.

Evite Abordar a pessoa de surpresa e em locais de movimento, como corredores e sala de professor.


2 Comece pelos pontos positivos

Reconheça o valor do profissional. Destaque as características que evidenciem a importância dele no grupo - a iniciativa de elaborar projetos didáticos, a capacidade de mobilizar os colegas etc.

Evite Ceder ao impulso de ir direto ao assunto que lhe incomoda. Analisar primeiro as qualidades indica que sua postura crítica é construtiva.


3 Aponte o que precisa mudar 

Procure apresentar justificativas para as críticas, tendo cuidado de se dirigir apenas às atitudes. A um professor pouco assíduo, por exemplo, diga que as faltas atrasam o cronograma e os alunos perdem com isso.

Evite Afetar pessoalmente o interlocutor, por meio de frases como "você é uma pessoa irresponsável" ou "é difícil trabalhar com você".


4 Inverta os papéis

Pergunte se o funcionário está satisfeito com as condições de trabalho e o ambiente da escola. Peça sugestões de como melhorar os pontos em que ele julga haver falhas e sobre como você pode ajudar nesse processo.

Evite Elaborar perguntas muito amplas, que dão abertura a repostas vagas. 


5 Estabeleça metas
 
O feedback não tem sentido se não tiver como foco resolver os problemas. Guarde por escrito as ações que devem ser colocadas em prática e peça para que a pessoa avaliada também tome notas. Por fim, agende a próxima conversa.

Evite Desconsiderar os registros das resoluções decididas nas reuniões anteriores. Eles devem ser o ponto de partida das próximas devolutivas.

 
Pense nisso!


 Refêrencia da Postagem:

Revista Nova Escola