A sociedade no século XXI demanda
uma nova postura e reflexão dos profissionais da educação e dos membros da
sociedade tangente a aprendizagem. As Tecnologias da Informação, TI, estão
muito mais ativas na sociedade. A informação que conforme Ferreira (2000) seria
o “ato ou efeito de informa(-se)” ou ainda “dados acerca de alguém ou algo”
está presente em todos os lugares, mas cabe aos centros educacionais
guiar/mediar para que a informação possa ser convertida em conhecimento.
O conhecimento, ainda, conforme
Ferreira (2000), seria a “informação ou noção adquiridas pelos estudos ou pelas
experiências”, ou seja, da informação advém o conhecimento. Esse conhecimento é
tema de reflexão de Pozo ao afirmar, “cada vez se aprende mais e cada vez se
fracassa mais na tentativa de aprender”, o autor expõe suas considerações sobre
nossa sociedade, onde a aprendizagem está mais presente que nos anos anteriores,
contudo no âmbito escolar há um crescente fracasso.
Da reflexão acima vem um
questionamento: Como ensinar a converter informação em conhecimento, novas
aprendizagem, sem o conhecimento destas? Percebo que no ambiente escolar muito
se pensa em busca dos resultados, o desejo em aumentar o número de aprovação
está considerando o possuído de informação como o detentor de conhecimento.
Vejo a informação com uma pedra preciosa, mas bruta que precisa ser lapidada/
repensada para que seu valor seja considerado. Como Morin (2001, apud Pozo)
diz, “conhecer e pensar não significa chegar à verdades absolutamente certas,
mas sim dialogar com a incerteza”.
Portanto, como Pozo expos no Artigo:
“A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em
conhecimento” a gestão do conhecimento pede o ensino partindo do pressuposto de
apoia-se na diversidade do currículo, nas capacidades para gestão metacognitiva
do conhecimento, ou seja, “mudar as formas de aprender dos alunos requer também
mudar as formas de ensinar de seus professores” (POZO).
Pense nisso!
"Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social rescente que conduz a um paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. (POZO, 2004)
Referência
Fonte: REVISTA PÁTIO • Ano 8 • Agosto/Outubro 2004.
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